terça-feira, março 29, 2011

Organizando eventos ou administrando carreiras, saber cobrar pela realização do seu trabalho é fundamental


Matéria publicada no jornal A GAZETA de Rio Branco, sobre repasse metodológico de gestão em produção cultural realizado pelo Produtor Cultural Independente com grupos culturais do estado do Acre, em parceria com a Rede Acreana de Cultura (Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, Fundação Elias Mansour, SEBRAE, SESC, IPHAM e SESI)


Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Se você está pensando em passar a trabalhar com organização de eventos, shows, espetáculos ou administrar a carreira artística de alguém, já deve ter se perguntado várias vezes "como" pode cobrar pela realização do seu trabalho. Eu me perguntei várias vezes ao longo da minha carreira.

Pensando nisso, ampliei o conteúdo do curso "Aprenda a Produzir uma Banda". Em sua próxima edição, que acontecerá dia 04 de abril em Brasília (veja como é fácil participar), das 14 às 19h, no Espaço Cultural Mosaico, vou apresentar um módulo sobre como você pode começar a trabalhar com consultoria.

Podemos ir pensando neste assunto tendo como ponto de partida a leitura de um pequeno trecho do livro "O Avesso da Cena: Notas sobre Produção e Gestão Cultural", do produtor e gestor cultural Romulo Avelar, lançado pela Duo Editorial:


[início da citação]

"Remuneração do trabalho de produção

O cálculo da remuneração de trabalhos de produção é algo suscita muitas dúvidas e controvérsias. Ainda são poucos os parâmetros existentes para a valoração da mão-de-obra de empreendedores culturais. Na maioria das vezes, o valor do trabalho é determinado de forma subjetiva ou balizado por parâmetros e convenções emprestados de outros setores, como a publicidade e a administração. Pesam também, na definição da remuneração, fatores como:

- o grau de responsabilidade que o profissional terá em relação ao projeto;
- os ganhos de outros profissionais previstos nas ficha técnica;
- a existência de perspectivas de risco financeiro para o contratado;
- o currículo e o conceito do prestador de serviços;
- o tempo que será dedicado ao trabalho;
- o fato de ser um trabalho pontual ou regular;
- a realidade do mercado no local da contratação".


[fim da citação]


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* Alê Barreto é um administrador e produtor cultural independente. Trabalha com foco na organização e qualificação dos profissionais de arte, comunicação, cultura e entretenimento. É autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows, escreve para o site Overmundo e para a revista Fazer e Vender Cultura.

Ministra cursos, oficinas, workshops e palestras. Já atuou em capacitação de grupos culturais em parceria com o SEBRAE AC. Presta consultoria e assessoria para artistas, empresas e produtores.

Contato: (21) 7627-0690 Rio de Janeiro - RJ - Brasil




Alê Barreto é cliente do Itaú.

2 comentários:

Nathy disse...

Alexandre, este post veio a calhar neste momento para mim. Estou montando uma produtora com um amigo e estávamos pensando exatamente qual será o valor do nosso serviç, que será um facilitar da vida de músicos da minha cidade. Excelente!!!!
Dica adotada. :)

jugoffi disse...

Alexandre... adorei o blog, estou começando a trabalhar com organização de eventos empresariais (cursos, seminários e palestras) gostaria de saber se você tem idéia de como posso cobrar por esses trabalhos. Toda a parte de divulgação, mailing, patrocínio. É uma área um pouco diferente da sua pois trabalho para um assesor palestrante já conhecido, mas recebi um convite de uma assesoria de RH para realizar tais tipos de eventos em minha cidade. OBrigada!