terça-feira, maio 18, 2010

Grupos Culturais do Acre se organizam e ampliam sua qualificação profissional




Por Alê Barreto
Administrador, produtor cultural independente e palestrante


Ano passado, fui contratado pelo Sebrae para realizar um repasse metodológico de gestão em produção cultural para Grupos Culturais do Acre, em parceria com a Rede Acreana de Cultura, formada pela Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (Rio Branco), Fundação Elias Mansour, SEBRAE, SESC, IPHAM e SESI.

Este trabalho teve como ponto de partida a visão do Sebrae/AC de buscar qualificar agentes culturais para desenvolvimento da economia criativa do estado do Acre.

Duas etapas já foram concluídas:

- estudo de textos introdutórios com tutoria à distância, realizado de 16 a 20/11/2009;

- treinamento presencial teórico de introdução à gestão na produção cultural, realizado de 23/11 a 28/11/2009. Fez parte desta etapa do curso "Aprenda a Organizar um Show".

O conteúdo e os métodos utilizados nesta etapa deram origem a um produto didático intitulado "CARTILHA LIVRE DE INICIAÇÃO À GESTÃO NA PRODUÇÃO CULTURAL", que permitirá que os participantes atuem como multiplicadores.



Ontem iniciamos a terceira etapa. Trata-se de uma atividade de benchmarking acompanhando atividades práticas de produção cultural e seminários no Festival Bananada em Goiânia/GO. Esta atividade está sendo realizada através de uma parceria com o Sebrae/GO, Coletivo Pequi de Anápolis/GO e Monstro Produtora.

Neste primeiro dia realizamos reuniões preparatórias e participamos de um seminário sobre "Gestão, Planejamento e Empreendedorismo Cultural" em Anápolis, que contou com a participação do Alex Lima do Sebrae/AC, Pablo Kossa da Fósforo Records e eu.

Acho fundamental dar visibilidade a esta ação pois trata-se de um importante movimento de construção de sustentabilidade de grupos e empreendedores culturais tendo por base a organização de redes, troca de conhecimentos e capacitação profissional, uma tendência crescente no Brasil.

Cultura no Brasil está começando a ser percebida pelos governos e sociedade civil organizada como uma importante aliada do desenvolvimento.

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