sexta-feira, fevereiro 03, 2012

"Preciso falar com você, pois tenho um trabalho urgente"




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Você já ouviu esta frase? Eu já. E tenho certeza que a maioria das pessoas que trabalham com produção ouvem esta frase todos os dias.

Há muitas razões para isso. Uma das principais é que muita gente que trabalha com produção se perde no meio do caminho e nunca mais consegue organizar o tempo do seu trabalho e de sua vida pessoal. No meio de um turbilhão de atividades, as pessoas se acostumam a trabalhar deste jeito e continuam selecionando pessoas, repetindo a frase que ouviram a maior parte de sua carreira: "Preciso falar com você, pois tenho um trabalho urgente"! Parece até que fazer produção é sinônimo de trabalhar num serviço de emergência.

Sugestões práticas para lidar com esta questão.

Avalie a si mesmo

Comece a analisar como você se relaciona com sua rede de parceiros. Muitas vezes o medo de não ser mais chamado ou de "se queimar" leva você a aceitar tudo. Você se sente bem de viver com este medo? Você acha que deve guiar sua vida profissional com base neste medo?


Serviço urgente é mais caro que serviço agendado

Em qualquer lugar do mundo os serviços de urgência são mais caros. Logo, procure mostrar para os seus parceiros que o preço do seu trabalho será mais acessível quando for agendado com antecedência e mais caro quando for solicitado "em cima da hora". Com isso, muitas pessoas irão chamá-lo com mais prazo, na busca de economizarem. E quando alguém chamar você "para ontem" e você aceitar o trabalho, você pelo menos terá uma compensação financeira pelo esforço.

Mas lembre-se: há situações em sua vida que é preciso ter mais paciência e tolerância, para que o trabalho não fique escasso demais. E há situações em sua vida que dinheiro nenhum vai valer a pena.

O importante é o equilíbrio.


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10 pessoas já estão inscritas nas próximas turmas do Produtor Cultural Independente





Estude com o Produtor Cultural Independente nos próximos cursos que estão sendo organizados em São Paulo.




1 - O que é preciso para fazer os cursos?

- Ter disponibilidade de estar na cidade de São Paulo no dia do curso escolhido
- Fazer sua inscrição


2 - Que dias serão os cursos?

O curso "Aprenda a Organizar um Show" está previsto para dia 25 de fevereiro (sábado, manhã e tarde)

O curso "Aprenda a Produzir um Artista" está previsto para dia 26 de fevereiro (domingo, manhã e tarde)


3 - Quanto é o valor de cada curso?

O valor de cada curso é R$ 180,00. Mas para quem fizer inscrições até o dia 12 de fevereiro, será concedido um desconto de 15%, o que faz com que você pague R$ 153,00.


4 - Tem pessoas interessadas?

Sim. Estes cursos foram divulgados há um ano atrás e constitui ao longo de 2011 uma lista com 140 interessados.


5 - Já tem pessoas inscritas?

Sim. Tínhamos inicialmente 3 pessoas. Ontem tínhamos 6 pessoas.

Hoje (2 de fevereiro) já temos 10 pessoas inscritas.


6 - As vagas são limitadas?

Sim. E não é possível fazer reserva de vagas sem a inscrição.

Importante: não vou com frequência à São Paulo. Aproveite.


7 - Como fazer a inscrição?


Clique aqui e se inscreva no curso "Aprenda a Organizar um Show" - inscrições até 12 de fevereiro

Clique aqui e se inscreva no curso "Aprenda a Produzir um Artista" - inscrições até 12 de fevereiro


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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Começou a atuar como administrador no setor cultural em 2003. Trabalhou com vários artistas independentes do RS. Em 2005 prestou serviços de produção executiva para Opus Promoções em shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse) e festivais (Claro que é Rock, IBest Rock, Live n´ Louder). Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou entre 2008 e 2009 como gestor cultural junto a diretoria do Grupo Nós do Morro e produtor executivo de espetáculos como "Os Dois Cavalheiros de Verona" e "Machado a 3x4". Devido a sua intensa participação foi convidado a dar um depoimento sobre Nós do Morro no filme "O Rosto no Espelho" (Brasil, 2009), documentário de Renato Tapajós que investiga a relação entre os movimentos culturais de hoje e a transformação social, revelando um Brasil profundo e multicultural. Em 2009 ministrou repasse metodológico de gestão em produção cultural para grupos culturais do Acre em parceria com a Rede Acreana de Cultura e o SEBRAE. Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

Em 2011 foi produtor executivo da "Missa dos Quilombos", composta em 1981 por Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga, direção de Luiz Fernando Lobo, encenado pela Cia Ensaio Aberto no Armazém da Utopia, Cais do Porto, Rio de Janeiro. Veja fotos e trechos do espetáculo.

Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.

É um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ) e patrocínio da Petrobras, iniciativa inédita que vai formar 100 jovens, de 15 a 29 anos, em produção cultural e pesquisa social em cinco favelas do Rio (Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha).

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Alê Barreto é cliente do Itaú.

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