quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Consumo: informe anual da Ancine mostra que a renda bruta nas bilheterias dos cinemas brasileiros alcançou o valor de R$ 1,44 bilhão em 2011



‘De Pernas pro Ar’: campeão brasileiro de bilheteria em 2011



Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com



A notícia é tão boa que transcrevo na íntegra.

30/01/2012 17:34
Informe Anual da ANCINE mostra que público e renda cresceram em 2011
Sete lançamentos nacionais superaram a marca de 1 milhão de espectadores

Os números finais das bilheterias dos cinemas em 2011 confirmaram a tendência de alta verificada desde o início do ano no mercado brasileiro. O número total de ingressos vendidos chegou a 143,9 milhões, e a renda bruta nas bilheterias dos cinemas alcançou o valor de R$ 1,44 bilhão, estabelecendo novos recordes e colocando o Brasil entre os mercados cinematográficos mais importantes do mundo. Esses e outros dados integram o Informe Anual de Acompanhamento de Mercado 2011 – Filmes e Bilheterias, divulgado nesta segunda-feira pela ANCINE.

A bilheteria dos filmes brasileiros, com quase 18 milhões de ingressos vendidos e mais de R$ 163 milhões de renda bruta, ficou entre as três melhores dos dez últimos anos, em números absolutos.

“O número de filmes de longa-metragem brasileiros lançados, 99 no total, foi o maior dos últimos 10 anos”, sublinha o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel. “Também vale destacar que sete filmes brasileiros venderam mais de 1 milhão de ingressos, o que indica uma concentração menor de público em poucos títulos nacionais.”

O ano de 2011 também rendeu recordes para os filmes estrangeiros exibidos no Brasil. A renda bruta de bilheteria dos filmes estrangeiros foi de R$ 1,27 bilhão, tendo dobrado de valor em cinco anos. Isso reflete um crescimento do número de ingressos vendidos de cerca de 60% e um aumento do preço médio dos ingressos de 30%, no mesmo intervalo.

Em relação a 2010, a queda da bilheteria dos filmes brasileiros em cerca de 30%, tanto em termos de ingressos vendidos como em renda bruta, é resultado da ausência, em 2011, de megassucessos de bilheteria comparáveis a ‘Tropa de Elite 2’ ou ‘Nosso Lar’, maiores responsáveis pelos excelentes resultados no ano anterior. A participação dos filmes brasileiros no mercado de exibição em salas (market share) em 2011 ficou em 12,4%.

Três filmes brasileiros ficaram entre as 20 maiores bilheterias do ano: ‘De Pernas pro Ar’, ‘Cilada.com’ e ‘Bruna Surfistinha’. Também se destacaram ‘Assalto ao Banco Central’, ‘O Palhaço’, ‘O Homem do Futuro’ e ‘Qualquer Gato Vira-Lata’, todos com resultados de público acima de um milhão de ingressos.

As distribuidoras brasileiras independentes mantiveram a sua tendência de crescimento, tendo assegurado uma participação de mercado de 27,5% no total de filmes exibidos e de 69,0% na exibição de filmes brasileiros.

O Preço Médio do Ingresso (PMI) foi de R$ 9,99, sendo que os filmes brasileiros apresentaram PMI de R$ 9,14 e os filmes estrangeiros apresentaram PMI de R$ 10,11. A diferença se explica pelo ingresso mais caro cobrado nas salas 3D, onde predominam lançamentos estrangeiros.

O Informe Anual consolida assim os dados de mercado no período de 31 de dezembro de 2010 a 5 de janeiro de 2012.

Confira aqui as 20 Maiores Bilheterias do Ano.


Fonte: Ancine


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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Começou a atuar como administrador no setor cultural em 2003. Trabalhou com vários artistas independentes do RS. Em 2005 prestou serviços de produção executiva para Opus Promoções em shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse) e festivais (Claro que é Rock, IBest Rock, Live n´ Louder). Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou entre 2008 e 2009 como gestor cultural junto a diretoria do Grupo Nós do Morro e produtor executivo de espetáculos como "Os Dois Cavalheiros de Verona" e "Machado a 3x4". Devido a sua intensa participação foi convidado a dar um depoimento sobre Nós do Morro no filme "O Rosto no Espelho" (Brasil, 2009), documentário de Renato Tapajós que investiga a relação entre os movimentos culturais de hoje e a transformação social, revelando um Brasil profundo e multicultural. Em 2009 ministrou repasse metodológico de gestão em produção cultural para grupos culturais do Acre em parceria com a Rede Acreana de Cultura e o SEBRAE. Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

Em 2011 foi produtor executivo da "Missa dos Quilombos", composta em 1981 por Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga, direção de Luiz Fernando Lobo, encenado pela Cia Ensaio Aberto no Armazém da Utopia, Cais do Porto, Rio de Janeiro. Veja fotos e trechos do espetáculo.

Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.

É um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ) e patrocínio da Petrobras, iniciativa inédita que vai formar 100 jovens, de 15 a 29 anos, em produção cultural e pesquisa social em cinco favelas do Rio (Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha).

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Alê Barreto é cliente do Itaú.

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