quarta-feira, março 31, 2010

É possível mudar a cultura de se deixar tudo para a última hora


Coelho da fábula "Alice no País das Maravilhas" correndo atrás do tempo


Por Alê Barreto
Administrador, produtor cultural independente e palestrante


Olhando a edição do Jornal Destak distribuído no metrô do Rio de Janeiro no dia 30 de março, me chamou a atenção a seguinte matéria: "Receita só recebeu 20% das declarações de Imposto de Renda até agora".

Acho que este fato é um ótimo raio "X" do que acontece no Brasil. As pessoas tem 60 dias para elaborar e enviar suas declarações de imposto de renda. Já se passou 50% do tempo e apenas 20% realizaram sua obrigação.

Agora, pense o seguinte: declarar o imposto de renda não é um ato de voluntariado. É uma obrigação legal. E mesmo sendo uma obrigação legal, a maior parte das pessoas vai "empurrando com a barriga" para fazer no último prazo. O que sobra para o que não é obrigação legal?

Quantas divulgações começam 10 dias antes da data do show? Quantos ensaios são realizados na véspera de um evento? Quantas tentativas de captação de recursos são realizadas um mês antes do prazo definido para a realização de uma importante ação cultural? Quantos projetos começam a ser redigidos faltando dois dias para encerrar o prazo de um edital?

Para mim, a administração do tempo é a ciência que temos que estudar e praticar para mudar esta cultura de deixarmos tudo para a última hora.

Assista o vídeo do professor Mário Persona e veja como é possível utilizar melhor o tempo quando se trabalha com método.

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