
Seguido recebo convite para ingressar na comunidade de alguém no orkut, para ser fã de alguém no facebook, para entrar em grupos de discussão e para entrar em redes articuladas virtualmente. A maioria dos convites são de pessoas que nunca falei.
Não é uma reclamação. Eu inclusive fico contente de perceber que mês a mês cresce o número de pessoas interessadas em que eu participe de suas redes sociais.
A questão que fiquei pensando é a seguinte: será que as pessoas que trabalham com produção cultural independente já pararam para refletir sobre a importância de ter critérios para aceitar ou recusar participar de uma rede social?
Algumas sugestões:
- Pesquisa o convite: procure saber a trajetória de trabalho das pessoas ou organizações que estão fazendo o convite.
- Foco: aceite entrar nas redes que poderão atender o seu foco, que é aquilo que você está permanentemente buscando.
- Gestão do tempo: procure se conectar somente em redes que você tenha tempo para interagir. Estar conectado a várias redes só para "estar conectado" não alavanca o trabalho de ninguém.
- Saiba interpretar o discurso da "colaboração": sempre que alguém solicitar que você se cadastre em algo ou que disponibilize informações em rede, avalie. Colaborar não é simplesmente aceitar tudo que estão lhe pedindo. Ninguém é obrigado a colaborar com todo mundo e o tempo todo. Você escolhe quando quer colaborar, com quem quer colaborar e no que irá colaborar.
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