quarta-feira, abril 06, 2011
Economia criativa: criatividade e capacidade humana gerando valor
Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com
Durante os cursos "Aprenda a Produzir uma Banda" e "Aprenda a Organizar um Show" que ministrei segunda e terça passadas, falei para os participantes que os setores de arte, comunicação, cultura e entretenimento estão cada vez mais mobilizando a atenção da economia mundial. É no Brasil não é diferente. A Ministra de Cultura Ana de Hollanda criou este ano a Secretaria de Economia Criativa.
O programa Mundo SA da Globo News apresentou recentemente um programa com o tema "Setor da indústria criativa cresce no Brasil e no mundo". Nele são apresentadas informações sobre a Economia Criativa e a opinião de especialistas.
"O que ocorre no mundo é uma mudança do setor tradicional da indústria, que a gente chama de indústria de manufatura, onde a gente produzia através de máquinas e equipamentos e transformava matéria-prima como ferro mais energia à carvão para dar aço, para uma outra indústria que é uma indústria que a gente depende do homem, que a gente pega informação, cérebro humano e gera conhecimento".
José Roberto Aranha, Diretor do Instituto Gênesis, PUC - RJ
"(...) A gente está falando de uma indústria que é capaz de gerar muito emprego, é uma indústria que consome poucos recursos naturais e cujo principal ativo e principal fonte de recursos é altamente renovável porque é o talento, é a criatividade, é a força e a capacidade humana. A gente está falando também de indústria que é acapaz de induzir o desenvolvimento e a aceleração em outras áreas da economia".
Adriana Rattes, secretária estadual de cultura do Rio de Janeiro
Daniel Orlean, sócio-diretor da AFFERO,
"O Brasil precisa de uma estratégia de país. (...) Eu acredito que esta estratégia de país passa pela qualidade que nós temos na área de criatividade, na área de inovação, da gente conseguir fazer mais com menos. Quando você tem uma política pública voltada para desenvolver pessoas nesta área, apoiar empresas que atuam nesta área e criar um ecossistema que por si só já seja um ecossistema lucrativo, eu acho que isso é fundamental. A gente tem que parar de querer replicar modelos de sucesso de outros países. A gente tem que criar o nosso próprio modelo de sucesso".
Assista o programa na íntegra e avalie que investimentos você precisa fazer para ampliar os seus empreendimentos criativos.
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* Alê Barreto é um administrador e produtor cultural independente. Trabalha com foco na organização e qualificação dos profissionais de arte, comunicação, cultura e entretenimento. É autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows, escreve para o site Overmundo e para a revista Fazer e Vender Cultura.
Ministra cursos, oficinas, workshops e palestras. Já atuou em capacitação de grupos culturais em parceria com o SEBRAE AC. Presta consultoria e assessoria para artistas, empresas e produtores.
Contato: (21) 7627-0690 Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Alê Barreto é cliente do Itaú.
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Um comentário:
Ótimo post AlÊ!!
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