terça-feira, julho 28, 2009
Um escritor que é um produtor cultural independente
Por Alê Barreto (alebarreto@produtorindependente.com)
Resolvi assistir a sessão do filme "Palavra (En) Cantada" no Odeon, no último domingo.
O filme é ótimo. Não sou um conhecedor profundo do trabalho da Adriana Calcanhotto, mas o que conheço gosto muito. Neste filme, pude ouvi-la falar. Foi ótimo ver a insatisfação dela com o debate "letra de música não é poesia". José Miguel Wisnik e Luiz Tatit dão uma aula sobre os momentos da história em que a música brasileira passa a flertar mais com a literatura. Arnando Antunes sempre direto e sincero fala sobre sua tranquilidade de conviver com a diversidade cultural. Zeca Baleiro e seu encontro com a Hilda Hist. A Zélia Duncan cantando. O Caetano completamente Caetano na época dos Festivais. Para mim, foi uma aula de produção cultural. No sentido amplo.
Enquanto me recordo do Jorge Mautner cantando Maracatu Atômico, do Lirinha falando "que a poesia está além da estrutura", do Lenine falando da verdade do trovador medieval presente nas fontes da cultura brasileira que inspiram o seu trabalho, compartilho com vocês uma pergunta feita pelo escritor Férrez: porque não se inclue um livro na cesta básica?
Essa frase não para de ecoar na minha cabeça. Fiquei curioso para saber quem era este tal de Férrez.
Este é o primeiro material que encontro dele no youtube, onde fala outras idéias muito interessantes.
Marcadores:
agente literário independente,
desenvolvimento de produtores independentes,
literatura,
música e literatura,
música e poesia,
terrorismo literário
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Olá, sou produtora cultural,atualmente freelancer e queria apenas parabenizar o blog! Adorei, favoritei e com certeza vou ler todos os dias!
Um abraço,
Ana Carolina
Olá Ana, muito prazer, muito obrigado pela sua gentileza :)
Mantenha contato.
Um grande abraço,
Alê Barreto
Postar um comentário