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Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com
A frase acima é da matéria "Bagunça Criativa", texto de Raquel Salgado, publicada na revista Época Negócios de maio. Ela fala sobre a carreira do cineasta Fernando Meirelles.
Nas minhas atividades como produtor cultural independente, tenho percebido algumas noções equivocadas que dificultam o crescimento de quem quer começar a fazer produção.
Uma das piores noções é achar que produzir é algo que se faz "do dia para a noite".
Tudo precisa de um tempo de estudo, de prática, de exercício, de reflexão sobre o que já se fez, para que a gente se aproxime do resultado que estamos buscando.
Muita gente sabe quem é o Fernando Meirelles pela repercussão de seu filme "Cidade de Deus".
Mas ele não começou a trabalhar com audiovisual em 2002. Sua carreira começou em 1981, quando fundou com três amigos a produtora Olhar Eletrônico. Em 1992 fundou a O2 Filmes. Em 1998 dirigiu seu primeiro longa-metragem.
Após a realização de Cidade de Deus, fez em 2005 "Jardineiro Fiel" (seu primeiro filme fora do Brasil),
em 2008 "Ensaio sobre a cegueira" baseado no livro de José Saramago e este ano lançou "Xingu" e em breve vai lançar "360", seu sexto longa-metragem.
Perceba que para fazer 6 longa-metragens de altíssima qualidade, existe um processo de mais de 30 anos de carreira.
Leia a matéria na íntegra e estude os fatores que contribuem para que Fernando Meirelles desenvolva um trabalho de qualidade.
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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Suas competências profissionais vem sendo construídas através de sua experiência de vida com artistas independentes, shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), shows internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse), festivais (Claro que é Rock, "IBest Rock", Live n´ Louder), grupos culturais (Nós do Morro), espetáculos de teatro (Os Dois Cavalheiros de Verona, Machado a 3x4 e Missa dos Quilombos), projetos sociais (Sistematização de Experiências de prevenção à violência contra jovens de espaços populares, Rebelião Cultural, Nós do Morro 20 Anos), redes (Rede Acreana de Cultura, Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas), atividades formativas (Aprenda a Organizar um Show, Aprenda a Produzir um Artista, Presença Digital Saudável), espaços de discussão e reflexão (Observatório Criativo), OSCIP (Observatório de Favelas) e gestão de carreiras artísticas (foi empresário da banda banda Pata de Elefante em 2007 e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil).
Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.
Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.
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Alê Barreto é cliente do Itaú.
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