segunda-feira, maio 21, 2012

Benjamin Taubkin afirma: "patrocínio não é solução"




Por Alê Barreto*

alebarreto@gmail.com


Estava fazendo uma atualização do blog e perdi o texto anterior que acompanhava este vídeo do Benjamin Taubkin. Reescrevi ele. A essência é a mesma. Vamos lá.


Na 22a. turma do curso "Aprenda a Organizar um Show",  ministrado no sábado passado no SESC São João de Meriti (RJ), na oficina Produção Musical Independente, apresentei aos participantes a ideia de que considero um mito a pessoa pensar que para produzir um show "é só arrumar um patrocínio". Este pensamento só foca o curto prazo e também passa a noção de que arrumar um patrocínio é algo fácil.


Pesquisando conteúdos na rede, achei um diálogo muito construtivo do Benjamin Taubkin, músico, produtor e fundador do Núcleo Contemporâneo (SP), no qual ele fala sobre a questão do patrocínio. Este vídeo do site Cultura e Mercado foi produzido para divulgar o seminário #Procultura, que tratou em São Paulo no sábado passado das mudanças no texto que revoga a Lei Rouanet.

Benjamin Taubkin é uma referência no meu aprendizado. Conheci ele em novembro de 2005, no VI Mercado Cultural de Salvador, ocasião que fui o produtor executivo da banda Bataclã FC, de Porto Alegre, que foi selecionada para o evento. Minha primeira viagem trabalhando como produtor para além dos limites do RS. Minha primeira vez na Bahia. Foi assistindo mesas e debates com ele que entendi pela primeira vez que era possível uma carreira na cultura através da gestão e construção de redes. Neste mesmo evento conheci o Ruy Cezar na Casa Via Magia e aprendi muito também sobre o conceito de autonomia.




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Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Suas competências profissionais vem sendo construídas através de sua experiência de vida com artistas independentes, shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), shows internacionais (Avril LavigneSteel Pulse), festivais (Claro que é Rock, "IBest Rock", Live n´ Louder), grupos culturais (Nós do Morro), espetáculos de teatro (Os Dois Cavalheiros de VeronaMachado a 3x4 e Missa dos Quilombos), projetos sociais (Sistematização de Experiências de prevenção à violência contra jovens de espaços popularesRebelião CulturalNós do Morro 20 Anos), redes (Rede Acreana de CulturaRedes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas), atividades formativas (Aprenda a Organizar um ShowAprenda a Produzir um ArtistaPresença Digital Saudável), espaços de discussão e reflexão (Observatório Criativo), OSCIP (Observatório de Favelas) e gestão de carreiras artísticas (foi empresário da banda banda Pata de Elefante em 2007 e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil).

Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.


Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

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Alê Barreto é cliente do Itaú.

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