Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com
A boa notícia acima foi publicada quarta-feira passada na matéria "Observatórios vão ajudar governo a medir economia criativa no país" do Correio Braziliense. Segue na íntegra.
[início da transcrição]
O assunto é tema de seminário que começa nesta quinta-feira (10/5) em Nova Friburgo, no Rio, com a participação da secretária de Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão. O Seminário Serrano de Economia Criativa irá até amanhã e tem o objetivo de mostrar aos empreendedores da região como podem transformar elementos como inovação e criatividade em ferramentas para atingir o desenvolvimento econômico. A ideia é inserir a economia criativa como estratégia de desenvolvimento para a região serrana do estado do Rio.
A secretaria está liberando recursos, no valor de R$ 7 milhões, para bolsas na área de software (programas de computador) em 14 estados. Em 2013, o projeto será ampliado para mais 13 estados. “Até 2013, já teremos um observatório de pesquisa para essa economia em cada estado. São recursos destacados da secretaria para as universidades federais”, disse Cláudia.
Ela explicou que esses observatórios vão ajudar a medir a dimensão da economia criativa nos estados. A expectativa é divulgar, ainda este ano, os primeiros números relativos ao setor.
No dia 1º de junho, também será assinado convênio entre a secretaria e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visando à formulação da Conta Satélite da Cultura, que vai desagregar os dados dessa área. “Daqui a quatro anos, teremos o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia, ou seja, o que os segmentos criativos agregam ao PIB brasileiro”. O IBGE já está trabalhando há três meses com a secretaria nesse projeto.
Claudia Leitão assina, no dia 31 de maio, parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Como o Brasil tem 27 estados, mas apenas 18 institutos de pesquisa estaduais, a secretária disse que a ideia é, a partir do convênio com o Ipea, estimular a criação de institutos onde eles não existem. Essa é a meta até 2014. “Um estado não pode deixar de ter um instituto de pesquisa. Como é que ele formula política pública se não tem informação, dados, sobre ele próprio?”, indagou.
O Ipea já está trabalhando na criação de uma cesta de indicadores para os estados. Enquanto o instituto cuidará do aspecto qualitativo dos dados, a pesquisa de campo será feita pelo IBGE. “São dois braços fundamentais para nós”.
Serão firmadas ainda parcerias com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Vamos criar linhas de economia criativa em todas as fundações de amparo à pesquisa no Brasil”. Segundo a secretária, por meio do programa Ciência sem Fronteira, lançado recentemente, pesquisadores brasileiros terão recursos para estudar nas maiores universidades estrangeiras que abordam a economia criativa.
Ela anunciou que em setembro deste ano será promovido um seminário com a Capes para discutir a primeira pós-graduação em economia criativa no Brasil. “Há um entendimento de que essa economia é subterrânea, é informal, movimenta muitos arranjos produtivos locais (APLs). As pessoas estão trabalhando e a gente não tem como dizer quanto essa economia movimenta no Brasil”. O interesse é identificar as vocações estaduais e regionais, para que possam ser incentivadas.
[fim da transcrição]
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2012/05/10/internas_economia,301678/observatorios-vao-ajudar-governo-a-medir-economia-criativa-no-pais.shtml
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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Suas
competências profissionais vem sendo construídas através de sua
experiência de vida com artistas independentes, shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), shows internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse), festivais (Claro que é Rock, "IBest Rock", Live n´ Louder), grupos culturais (Nós do Morro), espetáculos de teatro (Os Dois Cavalheiros de Verona, Machado a 3x4 e Missa dos Quilombos), projetos sociais (Sistematização de Experiências de prevenção à violência contra jovens de espaços populares, Rebelião Cultural, Nós do Morro 20 Anos), redes (Rede Acreana de Cultura, Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas), atividades formativas (Aprenda a Organizar um Show, Aprenda a Produzir um Artista, Presença Digital Saudável), espaços de discussão e reflexão (Observatório Criativo), OSCIP (Observatório de Favelas) e gestão de carreiras artísticas (foi empresário da banda banda Pata de Elefante em 2007 e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil).
Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.
Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.
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Alê Barreto é cliente do Itaú.
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