domingo, agosto 26, 2012

Surf é cultura? Com grande intervenção cultural, jovens de uma das mais conhecidas favelas do Brasil mostram que é




Por Alê Barreto alebarreto@gmail.com
@Alebarreto


Começou hoje a primeira intervenção dos jovens que acompanho no projeto Solos Culturais, na Rocinha. O projeto, que também acontece em Manguinhos, Cidade de Deus, Penha e Complexo do Alemão é uma realização 
do Observatório de Favelas em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, patrocinada pela Petrobras através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro.


Segue um trecho do release escrito pelos próprios alunos produtores.



Surf é cultura? Com grande intervenção cultural, jovens de uma das mais conhecidas favelas do Brasil mostram que é. 

Entre os dias 26 de agosto e 2 de setembro, jovens produtores culturais da Rocinha farão uma série de ações que irão mexer com o dia a dia dos moradores. “Rocinha, eu surfo!” é o nome do conjunto de intervenções envolvendo cinema, fotografia, cultura urbana e esporte, que vai mostrar a relação especial entre a cultura da comunidade e a prática que acontece nas praias do Rio de Janeiro desde a década de 50.

A ideia do “Rocinha, Eu Surfo!” surgiu dos encontros promovidos pelo projeto Solos Culturais, iniciativa do Observatório de Favelas, que formará até o final do ano de 2012, 100 jovens de cinco territórios (além da Rocinha, Manguinhos, Penha, Cidade de Deus e Alemão) em produção cultural e pesquisa social.

A Rocinha, situada na zona sul do Rio de Janeiro, vizinha à praia de São Conrado, desenvolveu uma relação muito forte com a praia, que já vem desde a década de 1980, quando começaram a aparecer os primeiros surfistas na comunidade. Desde então, o esporte vem atraindo cada vez mais praticantes, tendo reflexos na cultura local.

“A escolha do surf nos traz algo diferente, pois esse tema foge ao que há de comum em relação a projetos dentro da Rocinha. Com o surf queremos expandir a noção de cultura das pessoas. Sabemos que a maioria entende a cultura de uma forma limitada e estática, onde apenas a música - e nem todos os gêneros são vistos assim - e a literatura, por exemplo, são vistos como práticas culturais”, explica Gracilene Firmino, 18, uma das produtoras do “Rocinha, Eu Surfo!”.






A intervenção acontecerá em cinco pontos da comunidade estrategicamente escolhidos pela grande circulação. Um grande grafite feito na entrada da Rua Um, na parte alta da comunidade marca o início da intervenção, em 26/08". E a primeira intervenção já aconteceu. A Rua 1 da Rocinha agora também surfa!





A intervenção "Rocinha eu surfo" tem apoio da Escola de Música da Rocinha, Instituto Reação, C4 Biblioteca Parque da Rocinha, Rocinha Surfe Escola, TV Tagarela, Subprefeitura da Zona Sul (XXVII Região Administrativa), Rádio Brisa-Rio FM 101.7 e do Produtor Cultural Independente.

Saiba mais sobre o projeto Solos Culturais.



**************************************************************************






* Alexandre Barreto é um administrador de empresas inovador. Suas competências para criação, estímulo ao trabalho com método, conhecimento, gerenciamento de informações, qualidade, com foco em resultados e responsabilidade socioambiental, têm inspirado muitas pessoas que produzem ações criativas, eventos, projetos culturais, manifestações artísticas e empreendimentos de cultura e entretenimento no Brasil.

É um profissional empreendedor. Gosta de estratégia, planejamento, gerenciamento e execução. Incentiva novos profissionais, valoriza as experiências das pessoas e está aberto a novas propostas e convites. Está sempre aprendendo. Saiba mais

(21) 7627-0690 alebarreto@gmail.com

Nenhum comentário: