Imagem do site Produção Cultural no Brasil
Por Alê Barreto*
Nos últimos dias venho falando aqui bastante na importância de se pensar a gestão de uma carreira artística. Compartilhei informações sobre a reportagem da cantora Céu na revista Bravo e sobre a reportagem do ator José Wilker no site da Globo. Uma cantora e um ator.
Agora vamos conhecer também a visão de um produtor.
Conheci em Brasília o Fabrício Ofuji, produtor da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, durante uma reunião realizada em julho na Incubadora de Arte e Cultura da Universidade de Brasília. Naquela ocasião, percebi que tínhamos muitas afinidades. Destaco duas: entendemos que a música pode ser pensada como negócio e que é preciso conhecer como ocorrem as relações entre os agentes do mercado cultural.
Em agosto, tive novamente a oportunidade de poder reencontrá-lo aqui no Rio, durante o debate “O Mercado de Shows e Festivais e sua Influência na divulgação do artista e distribuição de seus produtos”, promovido pelo Coletivo Ponte Plural em parceria com o Sebrae e que teve também a presença do Talles Lopes (representante da ABRAFIN, Circuito Fora do Eixo e produtor do Festival Jambolada), Adilson Pereira (Jornalista cultural, ex-editor da Revista Outra Coisa e Programador do Circo Voador) e Gaby Morenah (Produtora do Circo Voador).
Hoje, entrei pela primeira vez no site do projeto Produção Cultural no Brasil, uma realização da Casa da Cultura Digital e da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, cuja execução está a cargo da Beijo Técnico Produções Artísticas, Garapa Coletivo Multimídia e FLi Multimídia, em parceria com a Azougue Editorial. Há muito conteúdo que considero de grande importância para uma formação ampla em produção e gestão cultural. Preciso pesquisá-lo com mais atenção. Mas falei tudo isso para dizer que me reencontrei com o Fabrício na seção de vídeos.
Nesta entrevista, gravada no dia 18 de maio de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo, Fabrício fala que é "o décimo integrante da banda" e que além do Móveis ser uma banda, "é também uma empresa". Fala também sobre como encarar a música como um trabalho profissional, sobre a opção do grupo contratar uma empresa de consultoria administrativa para organizar os processos de trabalho, sobre como pensa novos modelos de negócio para música.
Fabricio Ofuji from FLi Multimídia on Vimeo.
Vale a pena assistir esta entrevista.
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* Alê Barreto é administrador, produtor cultural e autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação disponibilizada de forma livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows. Trabalha novos conceitos e oferece serviços diferenciados para empresas, produtores, grupos culturais e artistas. Divulga reflexões sobre seu processo de trabalho no blog Alê Barreto e valoriza encantadoras mulheres.
21-7627-0690 (Rio de Janeiro)
alebarreto@produtorindependente.com
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