sexta-feira, janeiro 29, 2010
Afinal, a música deve ser paga ou gratuita?
Alê Barreto (Saiba mais sobre este blog)
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Toda crise, por pior que seja, traz oportunidades. A crise da indústria fonográfica é um bom exemplo. Como toda crise, quem sente o efeito no bolso, reclama mais. As empresas que controlavam a distribuição e a venda do fonograma gravado no suporte CD estão reclamando até hoje. Por outro lado, empreendedores que conseguem perceber novas tendências, aproveitam novos hábitos de comportamento e criam novos modelos de negócio.
Mesmo hoje existindo uma geração de adolescentes que nunca compraram um CD em sua vida, muitos fabricantes e distribuidores insistiam (e insistem) em publicar nos meios de comunicação matérias falando no dano causado pelo download gratuito da música.
Para minha surpresa, no fim do ano passado li no jornal Destak do dia 04 de novembro (imagem acima) uma informação que vai "contra a corrente" de que o download de música gratuito é nocivo:
Quem baixa canções, gasta mais com música
"Um estudo realizado pela empresa Ipsos Mori e divulgado pelo jornal The Independent afirma que as pessoas que mais fazem download são também as que gastam mais com música".
Esta semana tive acesso a outra publicação que fala a favor do download gratuito. Desta vez não trata-se de um instituto de pesquisa, mas sim de um empresário que atua no mercado fonográfico. No artigo "Um modelo de distribuição para a música", João Marcello Bôscoli, fundador e presidente da Trama Music Group, argumenta sobre a forma como a Trama vem trabalhando:
"De graça para o público e remunerado para o artista, patrocinado por uma marca. Eu acredito nesse modelo de distribuição para a música. E ele está vigente desde o final da década de 20 do século passado".
Leia o artigo na íntegra e tire suas próprias conclusões.
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