A montagem, ainda em andamento e em nível nacional, de bases quantitativas e públicas de dados culturais, torna possível o desenvolvimento da economia da cultura, sem reduzi-la a marketing cultural.
Para que ela frutifique mais rápido no Brasil, sugere-se aqui como construir uma fronteira de conhecimento que aproveite achados de outras ciências sociais. Conceitos pouco usados na análise de política cultural (mercado socialmente construído, criatividade como processo, crítica de cultura como compreensiva e situacional, etc.), são articulados com outros recém introduzidos pela economia (cadeias e arranjos produtivos). O objetivo é mostrar como a ótica interdisciplinar pode ampliar e enriquecer a definição legítima e democrática da alçada do governo nessa área de política pública.
Sugerem-se também alternativas para contornar algumas inércias do meio científico-acadêmico que podem retardar a inserção do Brasil em um nicho de ensino e pesquisa até agora limitado a países desenvolvidos.
Leia o artigo na íntegra de autoria do professor e pesquisador José Carlos Durand, apresentado no Seminário Internacional em Economia da Cultura realizado pela Fundação Joaquim Nabuco em parceria com Unesco, Ministério da Cultura do Brasil, Instituto Itaú Cultural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Fundação do Patrimônio Artístico e Cultural de Pernambuco.
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