Por Alê Barreto
alebarreto@gmail.com
Começou hoje o III Seminário Internacional de Políticas Culturais, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa.
Como nos anos anteriores, vou compartilhar rápidos apontamentos, com a expectativa que produtores, produtores artistas, artistas produtores, professores, pesquisadores e profissionais de diferentes setores da cultura possam pensar suas práticas, com mais qualidade.
Para facilitar a leitura, irei ao longo das próximas semanas falando deste tema, intercalando também com outros assuntos.
O seminário foi aberto pela Lia Calabre, uma das melhores professoras que tive no MBA em Gestão Cultural da Cândido Mendes. Lia, juntamente com Maurício Siqueira e Adélia Zimbrão, são os organizadores do seminário. Lia apresentou a programação de todo o evento.
Na sequência, Rubens Bayardo, do Instituto de Altos Estudios Sociales (IDAES) da Universidade Nacional de San Martín (UNSAM), Argentina, abriu o seminário com a conferência "Industrias creativas y políticas culturales”.
Rubens iniciou sua fala apresentando um breve histórico dos estudos de políticas culturais (do seu ponto de vista). Destacou a importância da presença da busca de democracia, descentralização, desenvolvimento e diversidade.
Após esta introdução, começou a falar sua interpretação sobre o surgimento do conceito "indústria criativa", a partir da experiência de Buenos Aires, em 2001.
Ao longo de sua explanação, defendeu que o conceito de indústria criativa não foi amplamente debatido e rapidamente passou a ser adotado por vários países. Questionou também a exatidão dos dados dos informes econômicos da UNCTAD.
Nota do Alê Barreto: o texto acima é uma transcrição de meus apontamentos durante a conferência. Não refletem necessariamente a minha concordância com a análise do conceito de economia criativa apresentado pelo palestrante ou com sua análise sobre a exatidão dos informes da UNCTAD.
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* Alexandre Barreto é um profissional multicarreira. É administrador com ênfase em marketing e produtor, graduado pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalhou em grandes empresas, de diferentes segmentos e anos depois começou sua carreira em produção cultural em 2003. No Rio Grande do Sul, trabalhou com artistas independentes, shows nacionais, festivais internacionais e como prestador de serviços da Opus Promoções. Criou em 2006 o blog "Produtor Cultural Independente". Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante e lançou o livro "Aprenda a Organizar um Show" no portal colaborativo Overmundo, já baixado por mais de 20.000 pessoas.
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Gaúcho de Cachoeira do Sul, morou também em Santa Maria, Erechim, Alegrete e Porto Alegre. Mora no Rio de Janeiro desde 2008. Trabalhou como gestor e produtor cultural do Grupo Nós do Morro, consultor do SEBRAE e da Rede Acreana de Cultura, produtor executivo do espetáculo "Missados Quilombos" (Cia Ensaio Aberto) e iniciou um amplo trabalho independente de formação através de cursos e palestras em várias cidades do Brasil.
Desde janeiro de 2012 é trabalha no Observatório de Favelas como articulador do projeto "Solos Culturais", na favela da Rocinha, uma iniciativa que está formando 100 jovens, com idades entre 15 a 29 anos, de cinco diferentes territórios – Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha – em produção cultural e pesquisa.
É aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes (RJ), onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural. Ministra aulas sobre produção e gestão cultural em projetos do Itaú Cultural.
Presta serviços também como consultor e freelancer.
Entre em contato (21) 7627-0690 alebarreto@gmail.com
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