quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Produção sem cuidado com detalhes está com os dias contatos
Cartaz “Spider-Man: turn off the dark"/divulgação
Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com
Há poucos dias, assistimos um episódio lamentável. Os atores Danielle Winits e Thiago Fragoso caíram sobre a plateia na apresentação do espetáculo "Xanadu" (leia mais sobre o caso). Se você fizer uma pesquisa na internet, vai perceber que acidentes em espetáculos artísticos, culturais, eventos e atividades de entretenimento são mais comuns do que você imagina. E não é um problema pontual só de grandes capitais. Ocorre em várias cidades brasileiras e em outros países.
Eventos em locais fechados
Ano passado, em agosto de 2011, um camarote caiu durante um show da cantora Ivete Sangalo no Anhembi, em São Paulo. Segundo reportagem da Folha.com, 35 pessoas tiveram ferimentos leves e a análise preliminar da perícia mostrou que o acidente foi provocado por sobrecarga.
Eventos em locais abertos
Ainda em 2011, no mês de fevereiro, um acidente com um trio elétrico em Bandeira do Sul (MG) ocasionou a morte de 15 pessoas e deixou 55 feridos. Segundo a reportagem da Folha.com, haviam pelo menos duas versões: choque do trio contra fios elétricos de postes de rua ou um foguete que partiu o fio do poste.
Musicais em Nova York
O musical “Spider-Man: turn off the dark" orçado em US$ 65 milhões (aproximadamente R$ 111 milhões), foi interrompido pela queda de um dos atores dia 20 de dezembro de 2010. O ator caiu de uma altura aproximada de 3,5 m, quando a corda que o sustentava se rompeu.
Uma proposta: formação responsável de novos profissionais
É possível prever uma sobrecarga num camarote? É possível prever colisões com fios ou danos provocados pelo público que passa próximo da rede elétrica? É possível prever rompimento de cabos e cordas? Se você falar com alguém pouco especializado, que aprendeu somente com "a prática" e que acredita que "como nunca aconteceu, é difícil que aconteça", a resposta será não. Contudo, se você falar com especialistas em segurança, a resposta na maioria das situações é sim.
E o que faz com que um profissional tenha este grau de preocupação? A qualidade da sua formação.
Trabalhar com segurança é fundamental para termos espetáculos de qualidade. E melhorias na qualidade são possíveis quando trabalhamos com método.
Produção sem cuidado com detalhes está com os dias contatos.
Já pensou em ampliar sua formação? Já pensou em fazer parte de um grupo de pessoas que está criando novas relações e novas formas de atuação no mercado de arte, comunicação, cultura, eventos e entretenimento?
Estude com o Produtor Cultural Independente nos próximos cursos que estão sendo organizados em São Paulo.
1 - O que é preciso para fazer os cursos?
- Ter disponibilidade de estar na cidade de São Paulo no dia do curso escolhido
- Fazer sua inscrição
2 - Que dias serão os cursos?
O curso "Aprenda a Organizar um Show" está previsto para dia 25 de fevereiro (sábado, manhã e tarde)
O curso "Aprenda a Produzir um Artista" está previsto para dia 26 de fevereiro (domingo, manhã e tarde)
3 - Quanto é o valor de cada curso?
O valor de cada curso é R$ 180,00. Mas para quem fizer inscrições até o dia 12 de fevereiro, será concedido um desconto de 15%, o que faz com que você pague R$ 153,00.
4 - Tem pessoas interessadas?
Sim. Estes cursos foram divulgados há um ano atrás e constitui ao longo de 2011 uma lista com 140 interessados.
5 - Já tem pessoas inscritas?
Sim. Tínhamos inicialmente 3 pessoas. Ontem tínhamos 6 pessoas.
Hoje (1 de fevereiro) já temos pessoas inscritas.
6 - As vagas são limitadas?
Sim. E não é possível fazer reserva de vagas sem a inscrição.
Importante: não vou com frequência à São Paulo. Aproveite.
7 - Como fazer a inscrição?
Clique aqui e se inscreva no curso "Aprenda a Organizar um Show" - inscrições até 12 de fevereiro
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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Começou a atuar como administrador no setor cultural em 2003. Trabalhou com vários artistas independentes do RS. Em 2005 prestou serviços de produção executiva para Opus Promoções em shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse) e festivais (Claro que é Rock, IBest Rock, Live n´ Louder). Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou entre 2008 e 2009 como gestor cultural junto a diretoria do Grupo Nós do Morro e produtor executivo de espetáculos como "Os Dois Cavalheiros de Verona" e "Machado a 3x4". Devido a sua intensa participação foi convidado a dar um depoimento sobre Nós do Morro no filme "O Rosto no Espelho" (Brasil, 2009), documentário de Renato Tapajós que investiga a relação entre os movimentos culturais de hoje e a transformação social, revelando um Brasil profundo e multicultural. Em 2009 ministrou repasse metodológico de gestão em produção cultural para grupos culturais do Acre em parceria com a Rede Acreana de Cultura e o SEBRAE. Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.
Em 2011 foi produtor executivo da "Missa dos Quilombos", composta em 1981 por Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga, direção de Luiz Fernando Lobo, encenado pela Cia Ensaio Aberto no Armazém da Utopia, Cais do Porto, Rio de Janeiro. Veja fotos e trechos do espetáculo.
Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.
É um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ) e patrocínio da Petrobras, iniciativa inédita que vai formar 100 jovens, de 15 a 29 anos, em produção cultural e pesquisa social em cinco favelas do Rio (Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha).
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Alê Barreto é cliente do Itaú.
Marcadores:
prevenção de acidentes em shows e espetáculos,
qualidade na gestão do entretenimento,
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qualidade na produção cultural,
segurança
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