segunda-feira, janeiro 30, 2012
Realize ações integradas com atividades educativas
Programa Educativo da 30ª Bienal de São Paulo já começou. Foto: Denise Adams
Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com
Em janeiro recebi um telefonema. Uma moça me ligou, disse que sua mãe era artista plástica e que queriam fazer uma exposição em março. Expliquei que no momento não estou trabalhando com formatação de projetos, somente ensino as pessoas a fazerem projeto ou presto serviço de revisão.
Mas a questão me fez refletir: adianta sair correndo para em 90 dias abrir uma exposição? Para mim uma exposição precisa de um trabalho articulado de formação, para que possa atingir o maior número de pessoas possível. Sim, o maior número de pessoas possível. A palavra dos dias de hoje é acesso. Inclusive foi o que motivou a Petrobras a convidar um grupo de pessoas atuantes na promoção da arte para visitar a
a 29ª Bienal de São Paulo, em 2010.
Esta preocupação com acesso e formação, não é apenas uma preocupação da Petrobras. Cada vez mais torna-se prioridade na pauta de diferentes agentes culturais.
Um ótimo exemplo é o Programa Educativo da Bienal de São Paulo. Mesmo a Bienal sendo um evento que somente será realizado de setembro a dezembro, a Fundação já realizou no dia 26 de janeiro seu primeiro encontro de arte contemporânea para professores de 2012, na Escola Cidade Jardim Playpen. O encontro inaugurou os cursos para professores da 30ª Bienal de São Paulo – A Iminência das Poéticas. Veja como foi o encontro.
Dica: inclua sempre ações de formação em suas iniciativas culturais.
E por falar em educação, estão abertas as as inscrições para os cursos do Produtor Cultural Independente em São Paulo
Curso "Aprenda a Organizar um Show" - 3 pessoas inscritas - inscrições até 12 de fevereiro
Curso "Aprenda a Produzir um Artista" - 3 pessoas inscritas - inscrições até 12 de fevereiro
Multipliquem em suas redes sociais, blogs, sites e mailings.
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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Começou a atuar como administrador no setor cultural em 2003. Trabalhou com vários artistas independentes do RS. Em 2005 prestou serviços de produção executiva para Opus Promoções em shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse) e festivais (Claro que é Rock, IBest Rock, Live n´ Louder). Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou entre 2008 e 2009 como gestor cultural junto a diretoria do Grupo Nós do Morro e produtor executivo de espetáculos como "Os Dois Cavalheiros de Verona" e "Machado a 3x4". Devido a sua intensa participação foi convidado a dar um depoimento sobre Nós do Morro no filme "O Rosto no Espelho" (Brasil, 2009), documentário de Renato Tapajós que investiga a relação entre os movimentos culturais de hoje e a transformação social, revelando um Brasil profundo e multicultural. Em 2009 ministrou repasse metodológico de gestão em produção cultural para grupos culturais do Acre em parceria com a Rede Acreana de Cultura e o SEBRAE. Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.
Em 2011 foi produtor executivo da "Missa dos Quilombos", composta em 1981 por Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga, direção de Luiz Fernando Lobo, encenado pela Cia Ensaio Aberto no Armazém da Utopia, Cais do Porto, Rio de Janeiro. Veja fotos e trechos do espetáculo.
Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.
É um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ) e patrocínio da Petrobras, iniciativa inédita que vai formar 100 jovens, de 15 a 29 anos, em produção cultural e pesquisa social em cinco favelas do Rio (Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha).
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Alê Barreto é cliente do Itaú.
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