quarta-feira, janeiro 11, 2012

Com ou sem criatividade, sempre encontramos pessoas difíceis




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Trabalhar com arte, com cultura, utilizando a criatividade, é lindo. Mas em 90% dos casos nos deparamos com conflitos. E os conflitos são fruto de percepções diferentes. Exemplo: uma pessoa que acha que a organização de um evento está muito lenta, com prazos atrasados, começa a "desabafar" sua preocupação o tempo todo. As pessoas que acham que suas atividades estão dentro do prazo, ficam irritadas e muitas vezes começam a discutir com quem está mais preocupado.

Isso só acontece na cultura? Só acontece em eventos? Só acontece na TV, cinema, teatro? Claro que não. Acontece em qualquer trabalho. Pare de achar que o mundo da criatividade é o reduto da paz e da harmonia.

Ninguém é fácil. Você pode achar que é uma pessoa fácil, mas posso lhe garantir que é só uma questão de tempo para encontrar uma pessoa que ache que você é uma pessoa difícil.

Dicas

Como lidar então com as pessoas difíceis? Não tem fórmula mágica e que se aplique a tudo que é contexto.

Mas posso garantir para você que em produção, seja produção do que for, pequenas atitudes contribuem muito.


Ouvir

Aprenda a ouvir. Exercite ouvir mais do que falar.


Atenção com as paixões

Cuidado com as interpretações impulsivas. Cuidado com as interpretações aceleradas movidas apenas pelas emoções. Por mais linda que pareça uma ideia, um projeto, a impressão que você teve de uma pessoa, o discurso de alguém que está lhe convidando para fazer algo, o pedido de alguém que está procurando trabalho, lembre-se que somente o convívio vai mostrar as qualidades e dificuldades das pessoas.


Como as pessoas funcionam

Tente entender como as pessoas funcionam. Antes de dizer "em produção as pessoas...", saia do mundo dos estereótipos. Cada pessoa é uma pessoa.

Pode ser mais útil tentar entender "como" as pessoas funcionam do que "porque" funcionam de uma forma e não de outra.




Multipliquem em suas redes sociais, blogs, sites e mailings.

Muito obrigado!


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Obrigado! Experimente o prazer de construir todos os dias a realização dos seus sonhos :)



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Informações http://www.emcartaz.art.br/eventos/alebarreto/index.html


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Leia o texto "Quanto custa meu trabalho" publicado no nº 6 da revista Fazer e Vender Cultura, uma publicação da Associação dos Amigos da Cultura (Clube da Cultura) com patrocínio da Oi e da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com apoio do Oi Futuro.


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* Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2005 prestou serviços de produção executiva para Opus Promoções em shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), internacionais (Avril Lavigne, Steel Pulse) e festivais (Claro que é Rock, IBest Rock, Live n´ Louder). Em 2007 foi empresário da banda Pata de Elefante. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou como gestor cultural junto a diretoria do Grupo Nós do Morro e produtor executivo de espetáculos como "Os Dois Cavalheiros de Verona" e "Machado a 3x4".

Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

Em 2011 foi produtor executivo da "Missa dos Quilombos", composta em 1981 por Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga, direção de Luiz Fernando Lobo, encenado pela Cia Ensaio Aberto no Armazém da Utopia, Cais do Porto, Rio de Janeiro. Veja fotos e trechos do espetáculo.

Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais) e a colunista da revista Fazer e Vender Cultura.




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