domingo, janeiro 25, 2009
Eletrocooperativa: ação cultural e sustentabilidade
Vídeo sobre a trajetória da Eletrocooperativa
Por Alê Barreto
Acompanho o trabalho da Eletrocooperativa desde agosto de 2006. É uma ONG que possui práticas muito interessantes para sustentabilidade de suas ações culturais.
Destaco aqui a máquina de vender CDs.
Segue abaixo a transcrição na íntegra da matéria publicada no site da instituição.
Eletrocooperativa lança Máquina de vender cds
A causa “Música Livre e Comércio Justo”, iniciativa inovadora da ONG Eletrocooperativa para promover a música brasileira, a cidadania e oportunidade de trabalho alcança uma de suas metas com a criação de uma máquina de vender CDs (semelhantes as que se vê ofertando livros e refrigerantes). A primeira, instalada no Metrô Consolação, faz parte de um programa de negócio inclusivo, desenvolvido para os jovens atendidos pela instituição.
A máquina como fonte de renda
A máquina de CDs surgiu como parte de uma estratégia da Eletrocooperativa para distribuir música sob uma nova perspectiva. Pelo consumo consciente, pela liberdade artística, pela geração de renda, pela oportunidade social e contra a pirataria, a causa “Música Livre e Comércio Justo” propõe a venda de CDs por R$ 5,00. Para que haja transparência, a máquina informa ao consumidor todos os custos que levaram a produção dos CDs: R$1,50 pertence ao artista, R$1,50 são referentes a custos de fabricação, R$0,50 centavos pagam os impostos, R$1,00 são do vendedor e R$0,50 cobrem custos da instituição.
Na máquina estão os CDs dos artistas formados pela Eletrocooperativa como Eletro Erê (cantigas infantis), Eletropercussiva, Império Negro, Preto Sábio 05, Fefê Gurman, e também dos cantores Arnaldo Antunes e Lucas Santtana, totalizando nove títulos. Desenvolvidos com tecnologia SMD (Semi Metalic Disc), têm minutagem um pouco menor que a dos CDs comuns, qualidade igual e um custo de fabricação muito menor.
A principal função da máquina é ser uma unidade de negócio com o objetivo de gerar renda para jovens selecionados pelo Instituto Eletrocooperativa. Eles serão responsáveis pela administração da máquina (quatro jovens trabalhando por máquina), aprendendo a lidar com questões referentes ao dia-dia de um pequeno negócio, como se fosse uma loja. Esse grupo de jovens receberá todo o processo de formação para adquirir conhecimentos de gestão e aplicar no mesmo momento. É a nossa metodologia do “aprender fazendo”, revela Reinaldo Pamponet, fundador da Eletrocooperativa.
A proposta de difusão e principalmente de geração de renda visa formar 32 agentes econômicos que serão os responsáveis pela administração das máquinas de vender CDs localizadas em lugares públicos das cidades de São Paulo e Salvador. Segundo Reinaldo, o objetivo é ter oito máquinas nos próximos dois anos em lugares públicos.
Marcadores:
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sustentabilidade
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2 comentários:
gostaríamos muito de parabenizar por essa atitude e dizer que vcs estão "linkados" em nosso blog
Abraços
www.bandableffe.com.br
Muito obrigado por contribuir com a ampliação desta rede de conteúdos livres.
Um abraço!
Alê Barreto
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