sexta-feira, julho 21, 2017

Leia o ensaio "Sereias digitais, vício em tecnologia e dicas para um uso saudável da internet" de Ronaldo Lemos





Por Alexandre Barreto *



Ontem escrevi o texto "Pode o conceito de Cidades Inteligentes alavancar o desenvolvimento brasileiro?". Nele, busco dar um empurrãozinho para pensarmos no quanto as atuais crises no Brasil estão produzindo medo e engessamento em todos nós e como é importante termos coragem. Seja você profissional da área que for, seja estudante, seja alguém que está em casa pensando no que pode começar a fazer, é fundamental termos coragem de começar. Em muitos cursos e palestras eu falei na importância de "começar a fazer". Temos que sair do labirinto da perfeição e começar a fazer. Um exemplo que abordei que já está sendo experimentado no Brasil, ainda em estado embrionário, é o conceito de "Cidade Inteligente" (Smart City) ou "Cidades Inteligentes" (Smart Cities). Quem não leu ainda, recomendo a leitura (clique aqui).

Ao pesquisar referências para o texto, me deparei com o ensaio "Sereias digitais, vício em tecnologia e dicas para um uso saudável da internet" publicado por Ronaldo Lemos no caderno Folha Ilustríssima da Folha de São Paulo. O artigo toca em um assunto com o qual venho dedicando uma certa atenção desde 1999, que é o uso das novas tecnologias. Até ler este ensaio, acreditava que a adoção de alguns hábitos poderia ser o suficiente para se ter uma relação mais saudável com notebooks, tablets, smartphones, como se fosse algo simples como apenas desligar uma TV. Mas o assunto é bem mais complexo. Ronaldo Lemos inicia o texto falando sobre a afirmação de Stephen Lotinga, no jornal The Guardian, que estamos vivendo um momento de "fadiga das telas" (screen fatigue), uma saturação das pessoas de estarem vendo conteúdos através das telas. Com isso, Ronaldo Lemos argumenta que o fato pode estar sendo visto com entusiasmo pelos ativistas do Slow Media, pessoas que acreditam, como eu acreditava, que a questão do vício no consumo das mídias pode ser combatido e resolvido através de mudanças comportamentais geradas a partir de campanhas de sensibilização sugerindo mudanças simples de hábito. É importante salientar que esta citação não significa um combate do autor em relação as ideias do Slow Media. Tampouco estou combatendo elas. Inclusive sou a favor de que cada um adote o hábito que quiser para sua vida, desde que não cause dano para a coletividade. Ronaldo Lemos problematiza o assunto, mostrando que há muito mais por trás do apego às novas tecnologias do que simples decisões de adotar ou mudar de hábitos.

Na sequência do texto, Ronaldo fala sobre a "batalha pela colonização da atenção". Enfim, não vou dar spoiler. O texto é muito interessante e aprendi muito com ele. Recomendo que você leia o ensaio (clique aqui).




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* Alexandre Barreto é administrador pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EAD/UFRGS) e MBA em Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes (RJ) . Empreendedor que dissemina conhecimentos e atua em redes para promover mudanças. Escreveu os livros Aprenda a Organizar um Show e Carreira Artística e Criativa
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