sábado, janeiro 07, 2017

Ler livros ajuda a não deixarmos atrofiar o nosso sentido da curiosidade



O escritor Umberto Eco nunca perdeu a curiosidade crítica 




Por Alê Barreto *


Este ano vocês vão ouvir eu falar bastante do ato de ler. Falei na postagem anterior sobre a pesquisa os hábitos de leitura dos brasileiros apresentados na pesquisa "Retratos da Leitura". 44% da população brasileira não lê. Mas no fundo, todos lêem. Estes 44% podem não estar lendo ou comprando livros, mas lêem. De que forma? Lêem o mundo através de TV, rádio e redes sociais.

Para melhorar a leitura do mundo, é importante ler livros e, de preferência, de vários autores. Ler livros ajuda a não deixarmos atrofiar o nosso sentido da curiosidade.

Experimente ler o livro "Número Zero" de Umberto Eco. Após ler, você nunca mais vai olhar as notícias que chegam até você do mesmo jeito que via antes.


Umberto Eco fala no Globo News Literatura sobre "Número Zero":







No Brasil, o livro "Número Zero" foi lançado pela editora Record.


Veja a sinopse:


O novo best-seller internacional de Umberto Eco. O romance que é um verdadeiro manual do mau jornalismo e dos tempos atuais


Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é chantagear, difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada (ou alucinado numa Milão normal), reconstitui cinquenta anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver putrefato de um pseudo-Mussolini. Nas sombras, a Gladio, a loja maçônica P2, o assassinato do papa João Paulo I, o golpe de Estado de Junio Valerio Borghese, a CIA, os terroristas vermelhos manobrados pelos serviços secretos, vinte anos de atentados e cortinas de fumaça — um conjunto de fatos inexplicáveis que parecem inventados, até um documentário da BBC mostrar que são verídicos, ou que pelo menos estão sendo confessados por seus autores.



Um perfeito manual do mau jornalismo que o leitor percorre sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma história que se passa em 1992, na qual se prefiguram tantos mistérios e tantas loucuras dos vinte anos seguintes. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra até os dias de hoje.





Saiba mais sobre quem era Umberto Eco.



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* Alexandre Barreto é administrador pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EAD/UFRGS) e MBA em Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes (RJ) . Empreendedor que dissemina conhecimentos e atua em redes para promover mudanças. Escreveu os livros Aprenda a Organizar um Show e Carreira Artística e Criativa
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