Imagem do site do Banco Central
Por Alê Barreto *
alebarreto@gmail.com
Passo 2 - Quanto devo pedir?
No passo 1 falamos sobre a importância de se entender quais são as nossas necessidades. Mas e agora, quanto devo pedir?
É muito comum que, preocupados com o bom andamento de nossas ações, façamos um check-list que inclua tudo. E é bem possível que este "tudo" seja um valor alto.
Regra básica para articulação, mobilização e captação de recursos:
- quanto mais alta a quantia a ser captada, mais complexa será a ação para obtenção da mesma.
Trocando em miúdos: é mais difícil obter valores muito altos. E os motivos são vários.
Primeiro: a empresa, órgão público ou ONG que irá destinar recursos sempre estará preocupada se quem está solicitando irá realmente utilizá-lo somente para o fim pretendido.
Segundo: a empresa, órgão público ou ONG que irá destinar recursos muitas vezes possui a preocupação de atender muitas atividades. Isso faz com que o limite de recursos para cada projeto não seja muito alto.
Terceiro: a empresa, órgão público ou ONG sabe que quanto maior o volume de recursos, maiores deverão ser as habilidades na administração e prestação de contas destes recursos.
Assim, outra questão central para articulação, mobilização e captação de recursos é pegar o valor total de nossas necessidades e dividi-lo. Desta forma, por exemplo, ao invés de ter que arrumar R$ 500 mil reais para custear uma mostra de teatro e oficinas, possivelmente sua tarefa seja articular R$ 150 mil reais para oficinas e R$ 350 mil reais para uma mostra.
Resumindo:
Passo 1 - Quais são as minhas necessidades?
Passo 2 - Quanto devo pedir ? Quanto mais alta a quantia a ser captada, mais complexa será a ação para obtenção da mesma. Dividir o valor total das necessidades por ações, projetos ou programas.
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